quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

MARAGOGIPE ELEIÇÕES TERMINADAS. Boa tarde meus queridos e amados amigos(as) e conterrâneos. Gente já passaram as eleições municipais dentro de um contexto político dramático em nosso município, com duas chapas com baixa credibilidade e com legitimidade discutível. O ideário do grupo progressista não conseguiu conquistar a quantidade de eleitores para que viesse obter a vitória. Houve considerável número de votos brancos, nulos e abstenções, que no total superou os votos do candidato vitorioso no primeiro turno de nossa querida cidade. Isso vem mostrar o desinteresse generalizado do nosso povo pela política que se tornou para muitos, lugar do sujo, da desmoralização e da corrupção. Com efeito, grande parte dos políticos que temos hoje em nosso município visam a chegar ao poder por interesses e uma vez no poder, a promover a reeleição como aconteceu, mas desta vez por falta de opções. Muitos deles não vivem para a política mais da política vivi eles. Deforma-se assim a natureza da política como busca comum do bem comum. Pior, o político interesseiro se coloca acima do bem e do mal. Só faz o bem quando possível e o mal sempre que necessário. E isso me enojar e fico muito decepcionado com tudo que vejo e vivo em nossa cidade. Amigos(as), quem faz política busca o poder. Poder ou como meio a serviço de outros fins ou poder por causa dele mesmo, para desfrutar do prestígio que a politica li confere. Esse modo de poder político esta sendo exercido historicamente por grande parte de nossas elites, a fim de se beneficiar da politica, esquecendo o sujeito e o destinatário de todo o poder que é o povo. Precisamos resgatar o poder como expressão político-jurídica da soberania popular e como meio a serviço de objetivos sociais coletivos. Só este é moral e ético. É fundamental, pois, contar com políticos que não façam do poder um fim em si e para seu proveito, ligados a processos de corrupção, tão largamente publicitados, mas o poder como uma mediação necessária para realizar o bem comum, a partir de baixo, dos excluídos e marginalizado. Temos que encontrar um jovem que venha a fazer serviço ao povo e para o povo, aquele que agrada a Deus. É neste contexto que queremos recuperar a figura ímpar de político dos tempos modernos, pois politica é um gesto amoroso para com o povo, que se traduz pelo “cuidado com o bem-estar de todos a partir dos mais favoráveis”. Meus amigos(as) confesso:” quero Entrar na política nas próximas eleições como vereador e futuramente prefeito e mais adiante deputado por amor à vida dos meus conterrâneos; morei no bairro do cajá e tenho muitos amigos e amigas que hoje já não tem mais expectativa para o seu futuro. Muitos já se foram por causa da doença endêmica que se estalou em nosso município que é as drogas juntamente com suas facções. Hoje vivemos em uns tempos de desesperança política, por causa do muito ódio que grassa na sociedade meus queridos(as), precisamos reforçar os governantes que se propõem cuidar do povo e fazer com que o cuidado se constitua na marca da condução da vida social em nosso município. Na verdade, o nosso município precisa urgentemente de quem cuide dos mais favoráveis e marginalizados. Precisamos de uma pessoa que se proponha a cuidar e não administrar o povo, mediante políticas sociais de resgate de sua vida e dignidade. Atualmente predomina uma política que cuida menos do povo e mais dos ajustes severos na economia, da estabilização monetária e inflação. Tudo é feito sem escutar o povo e até contra direitos sociais, conquistados a duras penas. O mercado comanda a política e impõe fortes constrangimentos ao município em crise. Com isso desaparece a dimensão ética do cuidado para com o povo e para com os mais vulneráveis. Meus amigos(as), o cuidado para com o povo exige conhecer suas entranhas por experiência, sentir seus apelos, compadecer-se de sua miséria, encher-se de iracundas sagrada e escutar, escutar e mais uma vez escutar. Deveria haver em nosso município uma secretaria da Escuta. Para escutar a saga do povo, seus padecimentos e suas esperanças, as soluções que encontrou. O município que sonha e clama por socorro, Ele quer bem pouca coisa: trabalhar e com o trabalho dignamente pago, comer, morar, educar os filhos, ter segurança, saúde, transporte, cultura e lazer para torcer pelos seus times de estimação e fazer suas festas e cantorias. O que ele mais quer é dignidade e ser reconhecido como gente e ser respeitado. O povo merece esse cuidado, essa relação amorosa que espanca a insegurança, confere confiança e realiza o sentido mais alto da política. Autor; Edenilson B. Reis.

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